O tratamento do câncer de próstata metastático tem evoluído bastante, concedendo melhor qualidade de vida ao paciente. Uma das novidades é a medicina teranóstica com PSMA.
O assunto será apresentado hoje (13) a partir das 9h25 na plenária pela professora livre-docente especializada em medicina nuclear da Unicamp Dra. Elba Cristina Sá de Camargo Etchebehere com o tema “Medicina teranóstica com PSMA, o futuro chegou?”.
A medicina teranóstica traz a proposta de conseguir utilizar a mesma molécula tanto para o diagnóstico como para o tratamento. “Em medicina nuclear podemos usar moléculas (como por exemplo o PSMA) para identificarmos células cancerígenas (por exemplo do câncer de próstata); nós identificamos essas células cancerígenas pois ligamos a molécula (PSMA) a um isótopo radioativo (Gálio-68 ou Flúor-18) com propriedades para produzir imagens diagnósticas. Podemos, depois, usar essa mesma molécula (PSMA) para tratarmos essas células cancerígena, agora ligando essa molécula a um isótopo radioativo com propriedades terapêuticas (como Lutécio-177 ou Actínio-225)”, explica Dra. Elba.
Segundo ela, essa opção de tratamento será mais uma arma terapêutica que ajudará na revolução da condução do câncer de próstata metastático. “Em medicina nuclear, tratamos o que nós vemos. Tratamos o paciente certo, no momento certo, com a dose certa. Isso é medicina personalizada”, pontua.
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