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06/03/2017

A fisioterapia no tratamento da incontinência

Conheça as técnicas mais utilizadas na fisioterapia pélvica

As disfunções miccionais nem sempre estão relacionadas com a idade e o envelhecimento. Podem ocorrer em homens e mulheres, independentemente da idade e nível socioeconômico.

A perda de urina pode causar problemas psicossociais, higiênicos e sexuais. Um grande número de pessoas que sofre com a incontinência urinária não procura ajuda profissional por vergonha ou por achar que esse problema é normal e se exclui do convívio social.

A fisioterapia pélvica é reconhecida como a primeira linha de tratamento conservador dessas disfunções. Os músculos do assoalho pélvico têm a responsabilidade no suporte dos órgãos (bexiga, útero e intestino), na continência urinária e fecal.

“Para que os resultados da fisioterapia pélvica sejam bem-sucedidos em longo prazo é necessário disciplina e comprometimento do paciente com os exercícios propostos, associados ou não a medicamentos”

O tratamento fisioterapêutico é simples, indolor, de baixo custo e não invasivo.

Sendo qualquer uma delas:

– Incontinência urinária de esforço

– Incontinência urinária de urgência

– Incontinência urinária mista

– Incontinência urinária pós-prostatectomia

As técnicas mais utilizadas pela fisioterapia pélvica para o tratamento da incontinência urinária são:

– Treinamento dos músculos do assoalho pélvico: através de exercícios específicos, o paciente consegue identificar os músculos e realizar o treino individualizado para a disfunção apresentada.

– Biofeedback eletromiográfico: através de sinais auditivos ou visuais, se consegue uma leitura e interpretação em tempo real da atividade elétrica das fibras musculares do assoalho pélvico, capacitando o paciente a identificar os músculos a serem trabalhados, aumentando a percepção sensorial, restabelecendo a coordenação e o controle motor voluntário, resultando numa melhora funcional e consequentemente dos sintomas urinários.

– Eletroestimulação: utilizada no fortalecimento dos músculos de assoalho pélvico, melhorando a função urinária, aprimorando coordenação e força desses músculos e inibindo as contrações da musculatura detrusora.

– Cones vaginais: são pesos que variam de 20g a 100g para o treinamento funcional dos músculos do assoalho pélvico nas atividades diárias – orienta-se a inserir o cone na vagina durante 15 a 20 minutos e caminhar. Há uma sensação de perda do cone, ocorrendo uma contração dos músculos do assoalho pélvico.

– Terapia comportamental: o paciente é orientado sobre a ingesta de líquidos durante o dia e a noite, alimentos e bebidas que irritam o músculo da bexiga e regulares intervalos de micções.

Para que os resultados da fisioterapia pélvica sejam bem-sucedidos em longo prazo é necessário disciplina e comprometimento do paciente com os exercícios propostos, associados ou não a medicamentos. Casos de incontinência urinária com procedimento cirúrgico, realiza-se a fisioterapia pré e pós-operatória melhorando o resultado cirúrgico.

Quanto mais precoce o paciente for encaminhado e realizar a fisioterapia pélvica, melhor será o resultado do tratamento.

Na presença dos sintomas de incontinência urinária, procure um urologista que, através do diagnóstico correto, saberá indicar uma fisioterapeuta especializada e capacitada a tratar das disfunções pélvicas.

Dra. Daniele Varela, fisioterapeuta – Porto Alegre, RS

 

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