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20/10/2015

Perder urina na roupa não é normal com o envelhecimento

Pesquisa mostra que 72% dos brasileiros com bexiga hiperativa nunca procuraram tratamento por desconhecer o problema

 

Cerca de 72% dos brasileiros com bexiga hiperativa nunca procuraram tratamento por desconhecerem ser portadores desse problema de saúde, caracterizado pela sensação de urgência para urinar podendo chegar à perda involuntária de urina. Este é o resultado de pesquisa realizada no Rio Grande do Sul que constatou que cerca de 19% da população têm o problema.

“As pessoas acreditam que os sintomas de bexiga hiperativa são normais do envelhecimento e que não há tratamentos adequados”, explica o urologista Cristiano Mendes Gomes, do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP. “Embora seja verdade que a prevalência da bexiga hiperativa aumenta com a idade, este problema não deve ser considerado normal em nenhuma faixa etária. Além disso, a grande maioria das pessoas com o problema pode ser tratada de forma eficaz e não invasiva”, complementa.

Segundo o especialista, cerca de 30% das pessoas com idade acima de 70 anos apresentam sintomas de bexiga hiperativa, contra apenas 3 a 5% daquelas na faixa etária dos 40 anos.

De acordo com a Sociedade Internacional de Continência (ICS), a bexiga hiperativa é caracterizada pela associação de sintomas relacionados à bexiga, que podem incluir aumento do número de micções durante o dia e a noite, vontade repentina e inadiável de urinar (chamada de urgência miccional), podendo até mesmo acompanhar-se de incontinência urinária.

“O risco para o problema é aumentado em pessoas brancas e pessoas com diabetes insulinodependente. Os indivíduos com depressão têm três vezes mais chances de desenvolver bexiga hiperativa. Idade acima de 75 anos, artrite, terapia de reposição hormonal oral e aumento do IMC (índice de massa corpórea) também são fatores de risco”, afirma o urologista Ailton Fernandes, coordenador de Disfunções Miccionais do Hospital Federal do Andaraí e professor de Urologia do Hospital Universitário Pedro Ernesto, no Rio de Janeiro.

O tratamento inicial da maior parte dos pacientes inclui estratégias de controle vesical, controle da ingestão de líquidos e substâncias irritantes vesicais e fisioterapia vesical e para os músculos do assoalho pélvico. Também existem medicamentos diversos com boa eficácia para o problema. Nos casos mais graves, que não respondem às alternativas de tratamento conservador, a injeção de toxina botulínica na bexiga ou o implante de um marca-passo vesical (neuromodulador sacral) podem ser boas alternativas.

Saiba mais sobre bexiga hiperativa aqui.

 

“Creative Commons Woman photographer” por Pedro Ribeiro Simões, usado sob licença CC BY / modificado do original

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