Exclusivo associados

Efetue login para acessar todo conteúdo exclusivo para associados da SBU.

Dados não conferem. Por favor, tente novamente.
Ainda não é associado? Clique aqui
13/04/2017

Órgão americano volta atrás em recomendação de rastreamento para o câncer de próstata

U.S. Preventive Services Task Force aconselha homens a discutir com seus médicos benefícios e danos do rastreamento pelo PSA, recomendação mais próxima a adotada pela Sociedade Brasileira de Urologia

A U.S. Preventive Services Task Force (USPSTF), órgão do governo americano sobre profilaxia em saúde, acaba de voltar atrás em sua recomendação sobre o rastreamento do câncer de próstata adotando indicação mais próxima às da Sociedade Brasileira de Urologia (SBU), American Urological Association (AUA) e American Cancer Society: a de que o médico deve informar ao paciente os prós e contras sobre o exame de PSA para que ele decida se quer ou não o fazer. A decisão foi publicada na última terça-feira, dia 11, no Journal of the American Medical Association.

Em 2012, a USPSTF publicou resolução não recomendando o rastreamento. As consequências dessa decisão começaram a aparecer em 2015, quando o estudo Genitourinary Cancers Symposium mostrou que houve um aumento de 3% ao ano no diagnóstico de tumores de risco intermediário e alto. Outro estudo também de 2015 mostrou a redução no número de diagnósticos de tumores agressivos.

“Todas as entidades que trabalham cotidianamente com o câncer de próstata recomendavam que a decisão da coleta do PSA deveria ser tomada após uma conversa com o médico explicando benefícios e malefícios do exame e também verificando os fatores de risco deste paciente. Temos que oferecer a ele a oportunidade de um diagnóstico precoce de um câncer que pode ser letal. A ida ao urologista é fundamental”, ressalta o diretor de Comunicação da Sociedade Brasileira de Urologia, Dr. Carlos Sacomani.

A nova recomendação da USPSTF diz: “A decisão sobre ser ou não submetido ao rastreamento do câncer de próstata deve ser individual. A USPSTF recomenda que os médicos informem homens entre 55 a 69 anos sobre os potenciais benefícios e danos de antígeno prostático específico (PSA) com base em rastreio para câncer de próstata”. (Leia em: https://screeningforprostatecancer.org/).

A mudança para classe C de recomendação ainda pode sofrer alterações, pois está aberta a comentários do público até 8 de maio. “Essa nova orientação reflete a opinião da USPTF sugerindo mudar de recomendação D (não fazer) para C (avaliar os prós e contras)”, acrescenta Dr. Sacomani.

A SBU reitera que homens a partir de 50 anos devem conversar com seus urologistas sobre os exames de detecção precoce do câncer de próstata e que homens com fatores de risco –câncer de próstata na família, negros e obesos – devem fazer essa consulta aos 45 anos.

As estimativas de novos casos de câncer de próstata para 2016/2017 é de 61.200 casos, segundo o Instituto Nacional do Câncer (Inca). Para a Organização Mundial da Saúde, a estimativa de 2015 da doença no Brasil era de 79.922 casos. O câncer de próstata é o segundo mais comum entre os homens (atrás apenas do câncer de pele não melanoma).

 

Veja também:

23/05/2025

SBU-PA comemora sucesso do XV Congresso Norte Nordeste de Urologia

Entre os dias 15 e 17 de maio, foi realizado no Hotel Gran Mercure, em Belém (PA), o XV Congresso Norte Nordeste de Urologia

leia mais
23/05/2025

SBU em Casa apresenta destaques da AUA 2025

O SBU em Casa do dia 22 de maio teve como tema os Destaques da AUA 2025

leia mais
20/05/2025

URGENTE! A SBU quer ouvir você: contribua com evidências sobre abusos praticados por operadoras de saúde

Prezados associados, Representantes da Sociedade Brasileira de Urologia (SBU) estiveram recentemente em Brasília

leia mais

Este site usa cookies

Leia nossa política de privacidade. Se estiver de acordo, clique em aceitar para autorizar o uso de cookies.

Aceitar