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18/11/2025

Veja o que foi destaque no quarto dia do CBU 2025

Tags: CBU 2025

Prolapso de órgãos pélvicos

Dr. Geraldo de Aguiar Cavalcanti destacou a alta prevalência do prolapso de órgãos pélvicos (POP) em mulheres pós-menopausa, com histórico de gestação e também com disrafismos espinhais, como a mielomeningocele, a mais comum.

Causas: A maior prevalência está associada ao enfraquecimento da musculatura pélvica, desenvolvimento anômalo das estruturas de suporte da musculatura, aumento crônico da pressão abdominal, idade avançada, maior paridade (especialmente ≥3 partos vaginais), obesidade, trauma do assoalho pélvico e danos neurológicos.

Necessidade de inovação: É crucial estudar novas opções de tratamento cirúrgico, mas também qualidade de vida e a possibilidade de realizar os anseios da vida adulta, sendo a atividade sexual algo a ser discutido antes da definição cirúrgica.

Câncer de pênis: o avanço das técnicas conservadoras

O Brasil possui a terceira maior incidência de câncer de pênis no mundo, com 50% dos casos concentrados nas regiões Norte e Nordeste. Dr. Luis Otávio Pinto demonstrou como a abordagem cirúrgica evoluiu das amputações para as cirurgias poupadoras, que hoje são a primeira linha de tratamento para tumores pequenos e pouco invasivos.

A "trifecta" das cirurgias poupadoras:

1. Controle oncológico com técnicas específicas: resurfacing da glande e a glansectomia apresentam altas taxas de sobrevida livre de recorrência da doença (de 75% a 96% em 5 anos).

2. Resultados funcionais como preservação das ereções.

3. Estética satisfatória ou resultados cosméticos

Esta abordagem moderna visa preservar o tamanho, o formato e a funcionalidade do órgão, minimizando os transtornos psicossociais associados ao tratamento.


Biópsia de pequenas massas renais

O diagnóstico incidental de pequenas massas renais (menores que ≤ 4cm) aumentou 106%, mas um desafio persiste: entre 18% e 26% das massas ressecadas são benignas. Dr. Vicente Codagnone Neto defendeu a biópsia como uma ferramenta estratégica para evitar o sobretratamento.

Evidências científicas:

Precisão e segurança: A biópsia renal percutânea guiada por imagem possui alta acurácia (sensibilidade >90%, especificidade >95%) e baixa taxa de complicações (<5%). O risco de disseminação tumoral é extremamente raro (<0,01%).

Mudança de conduta: A biópsia pré-operatória pode evitar até 25% das cirurgias desnecessárias, direcionando pacientes para vigilância ativa ou terapias ablativas de forma mais assertiva.

Diretrizes mais atuais internacionais (EAU 2025): A biópsia é fortemente recomendada para massas indeterminadas, antes de tratamentos ablativos e em casos de doença metastática.

Dr. Vicente concluiu que "A biópsia renal é uma ferramenta de precisão que deve ser usada estrategicamente. O objetivo é evitar cirurgias desnecessárias e otimizar o tratamento, sempre considerando a utilidade clínica antes de indicar." Destacou ainda que algumas massas podem ter seu acompanhamento antes de intervenções como biópsia ou cirurgia.


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