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Nota de Esclarecimento

A Sociedade Brasileira de Urologia (SBU) vem, através da Área de Hiperplasia Prostática Benigna (HPB) do Departamento de Disfunção Miccional, esclarecer aos seus associados e à população em geral sobre as tecnologias disponíveis para o tratamento cirúrgico da HPB no Brasil.

Todas as tecnologias mencionadas nesta nota possuem registro ativo na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), independentemente de sua inclusão no rol da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) ou na Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no Sistema Único de Saúde (CONITEC).

Tecnologias disponíveis:

· Ressecção Transuretral da Próstata (RTU) monopolar e bipolar
· Vaporização fotosseletiva da próstata (PVP) por laser verde
· Enucleação da próstata com laser Holmium (HoLEP)
· Enucleação da próstata com laser Thulium (ThuLEP)
. Enucleação endoscópica com energia bipolar (bipolep)
· Prostatectomia aberta
· Prostatectomia videolaparoscópica
· Prostatectomia robô-assistida
· Dispositivo temporário de nitinol iTIND (Temporary Implantable Nitinol Device)
· Sistema de implantes permanentes para abertura da uretra (UroLift)
· Energia térmica convectiva na forma de vapor de água (Rezūm)
· Embolização das Artérias Prostáticas (EAP)

Posicionamento da SBU

A SBU, alinhada com as diretrizes e guidelines atualizados da Associação Americana de Urologia (AUA) e da Associação Europeia de Urologia (EAU), reconhece que todas essas modalidades terapêuticas têm seu papel no arsenal de tratamento da HPB, com indicações específicas com base em diversos fatores, sendo os principais:

· Volume e características da próstata
· Comorbidades do paciente
· Experiência do cirurgião
· Disponibilidade de tecnologia e recursos
· Custo-efetividade
· Preferências do paciente

Todos esses fatores devem ser discutidos com o paciente em termos de morbidade do procedimento, efetividade e impacto esperado sobre os sintomas apresentados, efeitos colaterais ou adversos do procedimento, durabilidade e complicações possíveis. Esses passos devem ser registrados em um documento de consentimento informado que deve ser assinado pelo paciente e incorporado no prontuário médico.

É importante ressaltar que todas as técnicas supracitadas fazem parte dos guidelines mais recentes da especialidade e possuem respaldo científico para sua utilização. Cada modalidade de tratamento tem suas indicações específicas e pode oferecer benefícios particulares para determinados perfis de pacientes.

A SBU incentiva a discussão científica construtiva entre os profissionais nos fóruns adequados como congressos e eventos da especialidade, contribuindo para o desenvolvimento e evolução da especialidade. O mais importante é que o paciente receba o tratamento mais adequado para seu caso específico, independentemente da modalidade escolhida.

Recomendamos que a escolha da técnica cirúrgica seja individualizada, considerando as características do paciente, a experiência do cirurgião e os recursos disponíveis, sempre baseada em evidências científicas atualizadas.

Alexandre Fornari
Coordenador do Departamento de Disfunções Miccionais da SBU

Rodrigo Loureiro
Coordenador da Disciplina de HBP do Departamento de Disfunções Miccionais da SBU

Ricardo Vita
Membro da Disciplina de HBP do Departamento de Disfunções Miccionais da SBU


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