Exclusivo associados

Efetue login para acessar todo conteúdo exclusivo para associados da SBU.

Dados não conferem. Por favor, tente novamente.
Ainda não é associado? Clique aqui
18/09/2019

Reposição de testosterona: posicionamento da SBU

Um percentual significativo de homens, principalmente após os 40 anos de idade, vai apresentar uma diminuição dos níveis de testosterona, cujo nome adequado é Deficiência Androgênica do Envelhecimento Masculino ou simplesmente DAEM. E essa baixa de testosterona, confirmada por exame laboratorial, pode causar prejuízos à saúde e ao bem-estar dos homens, como diminuição da cognição, do raciocínio, da força muscular, da memória, da libido, das ereções, osteopenia e perda da disposição geral. Temos medicina baseada em evidências, isto é, dados com comprovação científica que, quando diagnosticado o quadro da deficiência de testosterona (clínica e laboratorial), a reposição pode trazer benefícios, o que está nas Recomendações ou Diretrizes de muitas Sociedades médicas do Brasil, como a Sociedade Brasileira de Urologia e a Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia, e do exterior.

A reposição de testosterona é um ato médico e quem a faz precisa de um treinamento específico para saber diagnosticar, orientar e, principalmente, para identificar as contraindicações: câncer de mama, câncer de próstata localmente avançado e interesse em paternidade, bem como fazer o monitoramento do tratamento a fim de assegurar a eficiência e a segurança. Isso deve ser discutido com o paciente e é recomendada uma avaliação da próstata antes do início do tratamento.

As formas de reposição de testosterona hoje aprovadas no Brasil são as injetáveis (curta e longa ação) e o gel transdérmico. Implantes subdérmicos ou suas associações NÃO são autorizados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e NÃO apresentam comprovação científica para sua indicação, por isso não devem ser utilizados. Assim como também não existem preparações hormonais para retardar o envelhecimento.

Não existem especialidades médicas em “reposição hormonal”, em “modulação hormonal” ou em “antienvelhecimento” reconhecidas pelo Conselho Federal de Medicina (CFM), portanto não existem especialistas nessas áreas.

O uso indiscriminado de testosterona ou outros hormônios pode trazer uma série de efeitos colaterais, muitas vezes irreversíveis (aumento do coração, morte súbita, risco de trombose e infertilidade) e que colocam a vida do paciente em risco. Portanto a DAEM é uma situação clínica que não é infrequente, que pode trazer prejuízo aos homens e, uma vez diagnosticada, deve ser tratada por profissionais treinados para isso.

 

Departamento de Medicina Sexual e Reprodução da Sociedade Brasileira de UrologiaSetembro/2019

Veja também:

19/04/2024

TV SBU faz série de entrevistas especiais no Uro-Onco 2024

Durante o XV Congresso Internacional de Uro-oncologia, na última semana em São Paulo, a equipe de Comunicação da SBU realizou cerca de 30 entrevistas

leia mais
19/04/2024

Dr. Aurus Dourado Meneses recebe medalha de mérito da Alepi

“É com uma mistura de emoção profunda e gratidão imensurável que recebi da Assembleia Legislativa do Estado do Piauí a Medalha do Mérito Legislativo Dr. Dirceu Arcoverde

leia mais
12/04/2024

PEDAU aborda dor no testículo

“Escroto agudo: o que é, qual é a importância, quando suspeitar, como avaliar e como tratar” foi o tema do PEDAU do dia 11 de abril.

leia mais

Este site usa cookies

Leia nossa política de privacidade. Se estiver de acordo, clique em aceitar para autorizar o uso de cookies.

Aceitar